⚓ Motivações Comerciais das Grandes Navegações
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Busca por especiarias e produtos de luxo do Oriente (Índias).
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Fuga dos altos impostos cobrados pelos turcos otomanos nas rotas terrestres após a queda de Constantinopla (1453).
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Eliminação de intermediários no comércio, buscando maiores lucros diretos.
🧭 Necessidade de Novas Rotas para as Índias
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O bloqueio das rotas tradicionais impulsionou a busca por rotas marítimas alternativas até a Ásia.
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Portugal buscava contornar a África, enquanto a Espanha tentou chegar ao Oriente navegando para o Ocidente.
🌊 Desafios e Novos Conhecimentos Náuticos
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Medo do desconhecido e crenças sobre monstros marinhos dificultavam a exploração.
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Aperfeiçoamento de instrumentos como a bússola, o astrolábio, o quadrante e o mapa náutico (portulano).
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Desenvolvimento de embarcações como a caravela, mais ágeis e resistentes para longas viagens.
🏰 Pioneirismo Ibérico
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Portugal e Espanha foram os pioneiros da expansão por motivos geográficos, políticos e econômicos:
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Monarquias centralizadas e unificadas.
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Apoio da burguesia mercantil.
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Experiência com navegação no Atlântico (ilhas e litoral africano).
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Presença de escolas de navegação, como a de Sagres (Portugal).
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⚓ As Rotas Portuguesas
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1415: Conquista de Ceuta (norte da África), marco inicial da expansão portuguesa.
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Expansão costeira pelo litoral africano.
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Chegada às Índias com Vasco da Gama em 1498, contornando o Cabo da Boa Esperança.
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Domínio de rotas comerciais no Oceano Índico.
🌎 A "Invenção" das Américas
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1492: Cristóvão Colombo, navegando a serviço da Espanha, chega à América acreditando ter alcançado as Índias.
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A descoberta de “novas terras” foi vista pelos europeus como uma invenção de um novo mundo.
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Tratado de Tordesilhas (1494) dividiu as novas terras entre Portugal e Espanha, garantindo os domínios marítimos.