Em menos de 100 anos, o Japão foi de um país fechado a estrangeiros para o maior império da Ásia.
Contudo, em 1853 foi obrigado a abrir suas fronteiras na base da força: o general Matthew C. Perry dos Estados Unidos ameaçou bombardear a costa do Japão se o país continuasse fechado ao contato estrangeiro. O governo japonês, o xogunato, viu o ato como extrema humilhação pois o país não era capaz de repelir os invasores.
Com a Restauração Meji em 1870, foi organizada uma série de políticas que visavam industrializar a nação para expulsar estrangeiros. Em 1895, o país batalhou com a China pelo controle da Coréia (na época chinesa) na Primeira Guerra Sino-Japonesa. Além de capturar a Coréia, o Japão exigiu o controle de Taiwan.
O acontecimento mostrou que o Japão era capaz de submeter outros países a sua autoridade, iniciando um pensamento militar expansionista, que mais territórios eram necessários para obter mais recursos. De 1870 -1930, a população japonesa dobrou, e a Grande Depressão levou o país à uma busca implacável de recursos, criando fábricas de extração de borracha no leste chinês, assim como captação de mão de obra escrava para construir ferrovias que transportariam seus bens.
Em 1935, com a finalidade de criar armas biológicas, o Japão fundou a Unidade 731 no nordeste da China, um local de experimentação humana que utilizava cobaias chinesas para diversos testes de resistência a armas biológicas.
O controle japonês sobre a China eclodiu no Massacre de Nanquim em 1937, em que tropas japonesas assassinaram mais de 300 mil chineses. Com o início da 2º Guerra, o país expandiu seus domínios por todo o sudeste asiático em busca de recursos, aliando-se ao Eixo em 1939.
Após perder várias frentes de batalha e travar uma sangrenta batalha no Pacífico com os EUA e os Ingleses, o Japão se rendeu em 1945.
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Fonte: Geopizza / https://www.instagram.com/p/Cp1ZU7cN8Zf/